Os verbetes biográficos [autor], sejam eles sobre intelectuais acadêmicos ou não, devem reunir informações como: anos de nascimento e morte; formação escolar e experiências formadoras; inserção profissional-institucional e/ou atuação social e política; traços do percurso em função das pesquisas e estudos realizados; principais produções e contribuições à antropologia. No final do verbete, é desejável que sejam apontadas, de forma sucinta, as repercussões posteriores, releituras e recuperações das ideias do autor ou autora em questão. Tamanho: em torno de 4.000 caracteres com espaço, sem a bibliografia (não podendo ultrapassar 5.000).
Os verbetes relativos a livros, sejam eles monográficos ou coletâneas, ou mesmo ensaios [obra] devem salientar sua importância e principais contribuições ao campo da antropologia, localizando-os também no interior da produção de seus autores ou autoras. Trata-se de apresentar sua forma e conteúdo, o ano, lugar, contexto e pesquisas que deram origem à publicação, indicar suas principais questões, assim como seus diálogos com outras obras e conceitos. No final do verbete, é desejável que sejam apontadas, de forma sucinta, suas repercussões posteriores no Brasil e alhures. Tamanho: em torno de 4.000 caracteres com espaço, sem a bibliografia (não podendo ultrapassar 5.000).
Os verbetes dedicados a definições conceituais [conceito] devem apresentá-las no interior de um debate mais amplo, fazendo referência à literatura na qual elas circulam e são apropriadas como tais. Podem se subdividir segundo autorias específicas (por exemplo, “Ritual para Victor Turner", "Ritual para Roy Wagner", etc.), ou mapear um campo de debates em torno de um conceito (por exemplo, "gênero" e "gentrificação"). Os verbetes devem apontar as elaborações, desenvolvimentos e transformações do conceito ao longo das obras dos autores escolhidos. No final, é desejável apontar de forma sucinta suas repercussões posteriores e eventuais críticas que sofreu. Tamanho: em torno de 6.000 caracteres com espaço, sem a bibliografia (não podendo ultrapassar 7.000).
Os verbetes referidos a linhagens de pensamento, como funcionalismo, estruturalismo, culturalismo etc. [correntes], devem traçar os contornos gerais e princípios que as constituem, atentos às genealogias, aos marcos temporais e referências, assim como aos autores, autoras e obras que a elas se ligam, de modo que fiquem claras as diferentes vozes, perspectivas e nomes abrigados na corrente em questão. Tamanho: em torno de 8.000 caracteres com espaço, sem a bibliografia (não podendo ultrapassar 9.000).
Os verbetes voltados para domínios, como antropologia política, antropologia urbana, antropologia da ciência e da tecnologia etc. [subcampos], devem esboçar o percurso histórico do domínio em questão, nomeando seus principais expoentes, instituições e obras, assim como alguns dos temas, problemas centrais que permitiram a consolidação e desenvolvimento da área. Também podem abordar eventualmente, transformações do subcampo face a novos debates e eventuais refutações. Estes verbetes podem se subdividir segundo vertentes regionais, por exemplo: “antropologia política na América Latina”, “antropologia urbana no Brasil” etc. Tamanho: em torno de 8.000 caracteres com espaço, sem a bibliografia (não podendo ultrapassar 9.000).
Os verbetes sobre museus, escolas, associações, sociedades científicas etc. [instituições] devem fornecer um quadro sintético da história e percurso da instituição em questão, salientando suas principais características, realizações e expoentes, assim como as inspirações que presidiram sua criação e projeto, e ainda os debates e eventuais dissensões que nela tiveram lugar ao longo do tempo. Tamanho: em torno de 4.000 caracteres com espaço, sem a bibliografia (não podendo ultrapassar 5.000).